Esta é uma semana decisiva para as reformas que estão sendo anunciadas como inadiáveis pelo Governo Federal, para que seja definido um rumo para o desenvolvimento do Brasil em busca da melhoria social com a volta do crescimento e da oferta de emprego.
As ações em várias frentes, necessárias e importantes, pretendem mostrar à comunidade nacional e internacional que ainda estamos no momento para tomar medidas que possam organizar as contas públicas, o pacto federativo, a produção nacional e definir uma estratégia temporal de desenvolvimento.
Essas necessidades têm deixado alguns dirigentes nacionais inquietos ou sobressaltados por ter que quebrar velhas barreiras e destruir costumes que entraram para o cotidiano de correntes políticas importantes e nas quais se sustentam, há bastante tempo, figuras e organizações.
Em cada escaninho há um rastilho que precisa ser eliminado, pois algumas mãos não tão invisíveis estão dispostas a acender o fogo e colocar tudo em risco.
O melindre é uma das armas antigas e que se tornou comum na cabeça de importantes figuras nacionais que, acostumadas a contar com o errado para acertar as suas contas, fazem beicinho e se esforçam para não sair de sua zona de conforto e muito menos contribuir para a experiência de outros.
Os Poderes da República que precisam desempenhar o seu específico papel, vêm em alguns dos seus dirigentes a pouca vontade de mudar os procedimentos e alinhar-se ao que indicou o povo brasileiro, que escolheu, em eleições, dirigentes e representantes diferentes daqueles que estavam encastelados há muito tempo.
O setor empresarial também aproveita para dividar o setor público, uma vez que até pouco tempo, isso menos de 10 anos, se imiscuiu tanto na administração pública que perdeu a noção do que é público e do que é privado. Basta observar o que aconteceu na Petrobrás e onde estão muitos dirigentes públicos e privados, importantes deste, estão.
Os meses de abril e maio serão decisivos, não para as reformas, mas para definir com quem o Brasil pode contar.