No Amapá, a taxa de desocupação no 1º trimestre de 2019 foi de 20,2%, 0,6 ponto percentual acima do trimestre anterior (19,6%) e 1,3 ponto percentual abaixo do 1º trimestre de 2018 (21,5%).
Com esse resultado, chega-se ao 6º trimestre seguido com o pior desempenho no mercado de trabalho nacional. Dos 29 semestres divulgados a partir de janeiro de 2012, o Amapá ficou nessa colocação em 16 deles (55%), nos demais trimestres, ficou entre segundo e quinto pior desempenho. Ocorrendo praticamente um revezamento com a Bahia, a qual apresentou a segunda mais alta taxa nos três primeiros meses de 2019 (18,3%) e o Acre (18,0%), a terceira. As menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%).
No 1º trimestre de 2019, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 35,9%, o que representa 149 mil pessoas, segundo número mais alto da série para o Amapá. Piauí (41,6%), Maranhão (41,1%) e Bahia (40,4%) apresentaram as maiores taxas, e as menores foram em Santa Catarina (12,1%), Rio Grande do Sul (15,5%) e Mato Grosso (16,5%).
O contingente de desalentados no 1º trimestre de 2019 no Amapá foi de 15 mil pessoas de 14 anos ou mais. Os maiores contingentes estavam na Bahia (768 mil pessoas) e no Maranhão (561 mil) e o menor em Roraima (8 mil).
O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada), no 1º trimestre de 2019, foi de 3,7% no Amapá. Sendo que Maranhão (17,9%) e Alagoas (16,5%) tinham as maiores taxas de desalento e Rio de Janeiro (1,2%) e Santa Catarina (0,9%), as menores.
No setor privado do Amapá, 68,8% dos empregados tinham carteira de trabalho assinada. Os menores percentuais de empregados com carteira no setor privado estavam nas regiões Nordeste (59,0%) e Norte (60,9%); o maior estava no Sul (83,9%). As UFs com os maiores percentuais foram Santa Catarina (88,1%), Rio Grande do Sul (83,2%) e Rio de Janeiro (81,8%), e as menores ficaram com Maranhão (50,3%), Piauí (52,5%) e Pará (53,0%).
No 1º trimestre de 2019, o número de empregados no setor privado sem carteira assinada foi de 30 mil pessoas. Entre as UFs, as maiores proporções foram no Maranhão (49,5%), Piauí (47,8%) e Pará (46,4%), e as menores foram em Santa Catarina (13,2%), Rio Grande do Sul (18,0%) e Rio de Janeiro (18,4%).
No 1º trimestre de 2019, 307 mil pessoas estavam ocupadas, sendo composta por 59,3% de empregados, 2,7% de empregadores, 33,8% de pessoas que trabalharam por conta própria e 4,1% de trabalhadores familiares auxiliares. Nas regiões Norte (33,7%) e Nordeste (29,3%), o percentual de pessoas por conta própria era superior ao das demais regiões. Por unidades da federação, os maiores percentuais de trabalhadores por conta própria foram do Amazonas (35,5%), Pará (35,1%) e Amapá (33,8%), enquanto os menores ficaram com o Distrito Federal (19,6%), São Paulo (21,4%) e Santa Catarina (21,6%).
Em relação ao tempo de procura, no Amapá, 53,3% dos desocupados estavam há dois anos ou mais em busca de trabalho; 22,5% de um mês a menos de um ano, 13,6%, de um ano a menos de dois anos e 10,6% há menos de um mês.
No 1º trimestre de 2019, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 1.899. Este resultado apresentou estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 1.910). Mas apresentou queda em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.179). Uma queda de 12,8% (-R$ 280). Outros dados disponíveis na Unidade Estadual do IBGE no Amapá.