Pelo histórico recente nos segundos turnos a tendência é aumentar.
A abstenção registrada no primeiro turno das eleições de 2020 superou a todas as outras e bateu o marco de 25,81% com 75.557 eleitores deixando de votar no dia 6 de dezembro, quando da realização do primeiro turno de votação.
Os registros mais recentes, das duas eleições municipais realizadas em seu primeiro turno e registraram abstenção de 15,37%, em 2012, quando deixaram de votar 38.938 eleitores, e em 2016, quando a abstenção no primeiro turno atingiu 16,34% deixaram de votar 45.366 eleitores.
Agora, em 2020, quando da realização do primeiro turno das eleições municipais, o índice de abstenção saltou para 25,81% com 75.557 não indo à sua sessão eleitoral para exercer o direito do voto.
Os motivos, senão todos, mais os principais, têm a ver com a pandemia da Covid-19 e com a orientação do próprio TSE em recomendar que o eleitor ficasse em casa se estivesse sentindo algum dos sintomas próprios da doença.
No segundo turno dá para fazer uma extrapolação, caso não haja uma intensa divulgação da importância do voto. Em 2012, no segundo turno de votação, deixaram de votar 46.301 eleitores, o que fez registrar uma abstenção de 18,27%, numa disputa muito apertada ente Clécio e Roberto Góes.
Na eleição de 2016 a abstenção no segundo turno de votação foi de 21,07%, quando 58.512 eleitores deixaram de votar.
Se for mantida a tendência de dois pontos ou mais, para o segundo turno de 2020 é razoável esperar uma abstenção em torno de 27% – o que pode representar a ausência das urnas de mais de um quarto dos eleitores.

A abstenção no segundo turno de votação pode chegar a 27%.