No final de 2020, segundo o IBGE, o Amapá encerrou o ano com 59 mil pessoas desempregadas, uma taxa de desocupação estabilizada em 15,8%.
Em meio à pandemia da Covid-19, esse não foi o pior ano para o estado na série histórica acompanhada desde 2012.
A taxa média anual de desocupação caiu de 17,4% em 2019 para 14,9% em 2020, o menor percentual desde 2016. Só o Amapá e outros 4 estados registraram queda nesse índice. O índice mais alto de desocupados registrado no estado foi em 2018, 20,2%.

Recorde
O desemprego bateu recorde no ano passado em 20 estados brasileiros. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
O Amapá segue se destacando com o maior índice de pessoas trabalhando por conta própria, 36,7%. Em relação aos empregados com carteira assinada, o percentual foi de 70,9%.
Os desalentados, assim classificados pelo IBGE, são mais de 30 mil pessoas. Corresponde àqueles que deixaram de procurar emprego durante o 4º trimestre de 2021, pois acreditavam que não conseguiriam vagas. Eles representavam 7,5% da força de trabalho do estado.
O IBGE também pontuou 139 mil pessoas que integravam a população subutilizada, ou seja, 32,3% estavam no mercado precisando de mais trabalho.
Por fim, o instituto descreveu que a taxa de informalidade para o Amapá foi de 48,1% da população ocupada no final de 2020.
Isso significa que quase metade das pessoas que trabalhavam no estado, durante o período, atuava na informalidade.

O índice mais alto de desocupados registrado no Amapá foi em 2018, que alcançou o percentual de 20,02%.