Por Fernando França

A construção de passarelas pela prefeitura de Macapá no Bairro do Congós causou reação de internautas nas últimas semanas após o prefeito da capital, Antônio Furlan, usar as redes sociais para informar que o a execução de uma das obras seria a pedido de uma moradora, ou seja, o critério usado por Furlan foi a chave para uma avalanche de reclamações nas páginas digitais da prefeitura.

No entanto, não foi informado a população que a construção das passarelas em áreas de ressaca já estavam pré-definidas desde outubro de 2020, e são provenientes de um contrato no valor de R$ 1,2 milhão assinado em outubro de 2020. Ou seja, a obra citada por Furlan, na verdade, já tinha sido licitada, faltando apenas executa-la, conforme mostra cópia do contrato Nº 095/2020 o qual o Aqui Amapá teve acesso.

A ordem de serviço Nº 1.60/2020 referente ao mesmo contrato, mostra também que o término para conclusão da obra deveria se dar em 24 de janeiro de 2021, no entanto, o início e a conclusão se deu após esse prazo.

Os recursos para a revitalização e construção de passarelas em áreas de ressacas são provenientes de emenda parlamentar do senador Lucas Barreto (PTB). O contrato prevê a revitalização de dezenove passarelas em várias áreas de ressaca.

A obra que gerou várias reações nas redes sociais é a construção da passarela na área de ressaca da 8ª Avenida dos Gongós, denominada Padre Ângelo Biraghi. Segundo o prefeito Furlan, o critério usado para a execução da obra foi o pedido de uma moradora, mãe de um cadeirante.

Cópia do contrato assinado em outubro de 2020 mostram que o prazo da conclusão das obras findou em janeiro deste ano.