Fernando França

O sindicato dos profissionais da educação do município de Macapá lançou uma nota, nessa segunda-feira, 19, criticando a atual gestão municipal sobre o retorno as aulas presencias e convocando greve de alerta por três dias.
A PMM havia planejado o retorno de aulas presenciais, dentro do programa de aulas híbridas, para esta segunda-feira, 19, o que levou os professores outros profissionais a reagirem contra a intenção do município.
Segundo a nota do Executiva Municipal do Sinsepeap, até a última sexta-feira não havia recebido nenhuma informação sobre o adiamento do início das aulas presencias, o que levou a categoria a uma paralisação de advertência na segunda e terça-feira.
Ainda conforma o sindicato, não há disponibilidade de “nenhuma ferramenta tecnológica para os atendimentos educacionais, nenhum plano de atendimento em saúde aos trabalhadores e também a imunização dos mesmos ainda não aconteceu”.
A entidade sindical informou ainda estar movendo ação judicial “a fim de reverter as condições que ameaçam de morte os trabalhadores. A luta em defesa da vida e dever de todos nós”. A nota é assinada pelo Presidente da executiva municipal de Macapá Iaci Ramalho.
Diante da ação inesperada do Sindicato, a prefeitura de Macapá suspendeu o início das aulas presenciais sem nenhuma comunicação oficial aos pais de alunos, que por outro lado também estão reclamando da falta de informações.
Nessa terça-feira, 20, a categoria fará um ato público híbrido as 9 horas em frente a Secretaria Municipal de Educação (Semed). A tarde, as 16 horas, está prevista uma reunião com o gestores do município para deliberarem sobre o retorno ou não das aulas presenciais. O que o sindicado deseja, é que o retorno seja somente após o a prefeitura garantir segurança sanitária a alunos e profissionais do setor.

Profissionais da educação fazem ato em frente a Semed.