Fernando França

A notícia de que a UBS Rubim Aronovitch, localizada no Bairro Santa Inês, zona sul de Macapá, não terá mais atendimento de urgência e emergência a partir de 1º de julho está causando revolta nos moradores do bairro e nos servidores daquela Unidade Básica de Saúde.

A informação sobre a mudança no atendimento já vinha sendo ensaiada pelo prefeito Antônio Furlan, que determinou que o UBS fosse vocacionado ao atendimento de pessoas com Covid-19, mesmo com o Centro Covid instalado ao lado da UBS.

A UBS do Bairro Santa Inês possui serviço de excelência desde o atendimento psicológico à programa saúde da família, e é a única de um setor da zona sul de Macapá que abrange o atendimento de urgência e emergência de moradores de sete bairros da capital: Trem, Santa Inês, Araxá, Central, Jardim Marco Zero, Muca e São Pedro, este último também chamado de Beirol.

UBS do Bairro Santa Inês foi montada para prestar serviços de excelência no atendimento a saúde básica no município.

De acordo com o que vem sendo ventilado dentro da Unidade de Saúde, todo o atendimento de moradores do entorno e de bairros adjacentes seria transferido para UBS do Bairro do Congós, localizado a sudoeste da capital.

“Não é somente a comunidade do (Bairro) Santa Inês beneficiada pelos atendimentos da UBS. Devido ao bom atendimento, moramos em bairro distante e mesmo assim preferimos ir nesta unidade de saúde”, reagiu Rayane Natasha.

“A UBS do Congós não consegue não consegue fazer a cobertura dos moradores do próprio bairro, imagina se a UBS do Santa Inês for pra lá? Vai ser um caos”, disse outro morador revoltado coma mudança.

Procurado pra esclarecer a informação, o diretor da UBS Rubim Aronovitch não foi encontrado.