Rodolfo Juarez
Hoje, dia 5 de outubro de 2021 já está inaugurado o ano das eleições nacionais e Regionais quando serão eleitos, para o mandato 2023/2026, o presidente da República e seu vice; o governador de cada um dos 26 estados e do Distrito Federal e seus respectivos vices; 1 senador da República e seus dois suplentes; deputados federais e distrital; e deputados estaduis.
Há quatro anos os eleitores brasileiros surpreenderam os políticos brasileiros e de fora do Brasil, os analistas políticos e a imprensa de todo o mundo, propondo um basta no que foi chamado a “velha política”, tendo como grande objetivo um combate, sem trégua, à corrupção.
O recado dado pelos eleitores considerou alguns pontos que acabaram não se sustentando depois das posses e se confirmando a volatilidade como os políticos profissionais (e amadores) tratam as questões de interesse da população, quando percebem que terão que abrir mão de regras não normatizadas, mas que se constituem, inclusive, na manutenção da importância política e de seus status, sustentado à custa do dinheiro público.
As mudanças esperadas não se confirmaram. Os prejudicados começaram a falar em “democracia”, inclusive aqueles que não são democratas. Os comunistas, os socialistas e os oportunistas não deixaram por menos, tornando a “democracia” que inventaram como seu escudo.
Aqueles que teriam a responsabilidade de zelar pela democracia, como “o governo do povo”, foram sendo atingidos por todos os flancos, escancarando um país que tem, na corrupção, em todos os seus meandros, a manutenção, no poder, de políticos que usam o seu mandato para se defender das ilegalidades que cometem.
Há uma confusão geral e, até os verdadeiros comunistas, socialistas e admiradores ficam confusos e, como tontos, começam a ter passos trôpegos e, aqui e acolá, se juntam àqueles que não ficaram satisfeitos com a vontade do eleitor e, sorrateiramente, aramam moldes para confundir o eleitor, desorientando-o de tal forma que fica sem ter certeza de nada.
Parte da imprensa toma partido, parte dos poderes da República se divide querendo participar, opinando, naqueles momentos em que deveria apenas ouvir. Confundem a cabeça do eleitor que, agora, vai precisar buscar serenidade para mais uma tentativa como a de 2018.
Até a pandemia, que agrediu e matou uma boa parcela do povo brasileiro, serviu de motivação para escândalos de todo tipo, desde vacinas falsas até união de políticos, antes como água e óleo, que passaram a uniformizar a linguagem e assumir uma postura jamais imaginada antes do voto do eleitor.
A democracia, a verdadeira, terá mais uma chance. O eleitor se prepara para o dia 2 de outubro de 2022, para dar a resposta definitiva para aqueles que se esconderam durante o período da pandemia provocada pelo coronavírus, e que agora se movimentam na busca de mais uma “oportunidade”.
Nos últimos três anos, poucos foram aqueles que cumpriram com o papel, que receberam, de representante ou administrador dos interesses do eleitor e do povo brasileiro.