Muitas coisas aconteceram neste ano de 2021, que teve como palavra de ordem a vacinação dos brasileiros e estrangeiros contra a Covid-19, principal causa do novo coronavírus que teve como berço a China, embora os chineses não aceitem que o vírus tem olho pequeno.
O Brasil, além da 1.ª, 2.ª e 3.ª doses da vacina, com imunização em escala decrescente, naquela ordem, os problemas foram muito além dos imunizantes. Uma escalada de teimosias e busca de afirmações de importantes formadores dos Poderes da República marcaram o ano, com jogo de palavras que a grande imprensa nacional adotou para mostrar o quando está despreparada para aceitar a Democracia sem levar vantagem na parte que entende que lhe cabe: riqueza.
O panorama local foi bem mais tranquilo, com os dirigentes se aproveitando da passividade do povo amapaense que, apesar de tudo, pensa mais em trabalhar do que em ficar querendo ouvir discussões a que nada levam.
Mas para isso colaborou muito a relação entre os poderes e uma apatia política jamais vistas, quando o assunto era o interesse da população do Estado. A maior parte dos acontecimentos que mexeram com a esperança da população ficou entregue ao senador Davi.
Louvores àquele que foi, por dois anos, presidente do Congresso Nacional e não esqueceu do Amapá, tornando o nosso estado, no momento mais difícil, o rescaldo do apagão do final de 2020, resultado na escolha das novas concessionárias para distribuição de energia elétrica e fornecimento de água tratada e esgoto sanitário para a população amapaense, além de recursos para mobilidade urbano, saúde, educação, esportes, entre outros.
Mas essa atitude do senador amapaense custou caro para os acostumados sulistas e seus arautos bem locados na imprensa, reclamarem dos recursos que foram destinados ao Amapá, chegando a classifica-lo como um “longínquo estado da federação”, como se, por aqui, não tivesse uma população que não gosta de ser esquecida, não gosta de ser ofendida, e muito menos de ser menosprezada.
Mas por aqui ninguém perdoa que é inoperante, aproveitador, oportunista e que não gosta de trabalhar pelo Amapá, preferindo desfilar em Brasília por caminhos que não interessam ao Estado ou, simplesmente, gozar das benesses de ser um representante eleito do povo amapaense, em Brasília.
Os deputados federais e estaduais terão oportunidade de prestar contas com o eleitor este ano. Vão mostrar o que fizeram e alguns vão lembrar o que prometeram e não fizeram. Esta avaliação, entretanto, será feita ainda no ano que começa amanhã, pelo mesmo eleitor que escolheu cada um dos deputados para representa-lo no Legislativo local ou no Legislativo Federal.
O ano de 2022, além destas prestações de contas que serão feitas no começo do terceiro trimestre, se reveste de esperança em resultados melhores, com todos os políticos se esforçando para manter-se no mandato em que está investido e, com isso, ter tempo para olhar para o eleitor que ainda espera pela promessa feita na campanha de 2018.