Josiel Alcolumbre
Jornalista
Os tempos atuais exigem cautela e precaução de todos, especialmente dos homens públicos, e principalmente daqueles que precisam tomar decisões e que, por isso, se transformam em alvos preferenciais dos que experimentam o lado da insatisfação, ou simplesmente veem os seus interesses prejudicados por uma das decisões, sempre tomadas em função do ofício.
A história da República é recheada de episódios que colocaram pessoas importantes ou simples detentores de autoridade que precisam tomar decisões, em dificuldades provocadas por injusta revanche ou por aderir a interesses de terceiros que se responsabilizam pelo financeiro do contratado.
Desta vez a experiência chega escancarada ao Amapá e aos eleitores do Amapá, com propostas indecentes registradas por aqueles que deveriam zelar pela boa informação, principalmente sabendo que se trata de fake news.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), desde a eleição de 2020 e através dos seus ministros, já debatiam a possibilidade e a oportunidade de dispor de um mecanismo punitivo, inclusive com prisão de 2 a 4 anos e multa de até 50 mil reais, para aqueles que publicassem notícias falsa e mentirosas contra qualquer candidato.
É verdade que ainda não se tem candidato, entretanto, algumas pessoas e alguns veículos de comunicação, já apontam candidatos e, pior, pedem para o eleitor não votar em beltrano e sicrano, sem conhecer a capacidade que tem o eleitor amapaense de discernir entre uma notícia falsa, uma opinião falsa e grupo de interesse alienígena.
Preparem-se, eleitores do Amapá, para os chamamentos indecentes que serão feitos, principalmente por aqueles que estão em débito com trabalho que deveriam ter realizado no Amapá.