Não há como discordar dos críticos que consideram a atual gestão municipal complicada e ineficaz. De vez em quando, operações policiais como a que aconteceu na manhã de ontem, dia 11 de agosto, quando o sol ainda se preparava para testemunhar mais uma operação da Polícia Federal, nas entranhas da Secretaria de Saúde do Município de Macapá.
Desta feita, o problema apontado pelos investigadores e pelos membros da Polícia Federal que estiveram na execução das ordens judiciais de busca e apreensão, foi questões relacionadas ao fornecimento indevido de combustível que estava sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde de Macapá, através da secretária e outros colaboradores diretos da prefeitura.
Conversas telefônicas teriam sido interceptadas e que foram usados como indicativo para o processo seletivo dos locais onde as provas poderiam estar.
Não é fácil para ninguém compreender ou entender o uso de verbas que foram envidadas com fim específico para o município de Macapá, para o tratamento de doenças relativas à Covid-19, até agora a responsável pela pandemia deste século, que empobreceu países, governos, empresas e pessoas.
O que chocou policiais experimentados, além de outros agentes públicos, foi o tratamento dado ao dinheiro do contribuinte, enviado em um momento de extrema crise, para compor as condições mínimas de enfrentamento daquele mal que ainda está por aí, desafiando profissionais de saúde e gestores cuidadosos que não permitiram desvio de recursos escassos para o enfrentamento das dificuldades da população.
A competência gerencial da gestão pública na Prefeitura de Macapá precisa melhorar. O cuidado com a coisa pública precisa ser aprimorado. Continuar assim só vai encurralar mais o gestor que não tem tido sucesso nas suas empreitadas.