Estão no ar os programas eleitorais gratuitos no rádio e na televisão. Também estão ativados os mecanismos de defesa do telespectador e do ouvinte de rádio, aqueles que não se conformam com os programas que chegam e invadem as suas casas sem pedir licença.
Os legisladores e os autorizadores ainda não perceberam, ou não quiseram perceber, que o telespectador comum sempre reclama dos programas eleitorais que, convenhamos, não têm atrativos para que as pessoas e muito menos os eleitores, prestem atenção no que os candidatos estão se esforçando para dizer.
Se repete a falta de cuidado dos próprios partidos que, convenhamos, escolhem, em “convenção”, candidatos que não têm condição para uma boa representação do eleitor em quaisquer dos fóruns que pretenda o assento.
Esse descuido da direção dos partidos faz com que os telespectadores (a maioria eleitores) aos quais se dirigem os programas não os assistem, entretanto cativa a audiência dos adversários.
Mesmos nos debates promovidos pelas televisões com a participação apenas dos candidatos a presidente da República, não conseguem evitar constrangimentos para um ou para todos os participantes.
A última coisa que, ao que parece, interessa para os jornalistas, inclusive da chamada grande imprensa, são as grafes, as ofensas, a demonstração de desconhecimento de um assunto.
Valha-nos Deus desse tema, grita a maior parte daqueles deveriam aproveitar o momento para fazer a sua melhor escolha.
Que nada! Fogem da TV e do rádio como o “diabo foge da cruz” e a escolha fica para outro momento.
E não venham me dizer que não é assim!
Os candidatos bons se perdem na aglomeração conveniente feita pelos candidatos medíocres e que, mesmo tendo todo o seu direito positivado, sabem que não tem condições, primeiro de vencer as eleições e, depois, de fazer o que diz que pretende fazer.
As promessas estão em alta. O leitor viu a “visita” (interessante!) do vice-governador, agora candidato ao Governo do Estado, ao Hospital de Clínicas Alberto Lima e se comportando como se nada tivesse com a situação que comentava na oportunidade, afinal ele era ou não vice-governador?
Aceitou um não ser cooperador do governador?
Queria ou não o cargo pelo qual lutou há quatro anos.
Mas não foi apenas o Hcal que o vice-governador só agora diz que visitou. Visitou também o Hospital de Emergência e lá teve o mesmo comportamento, como se nada tivesse com que ali acontece.
Depois da eleição, o mesmo atual vice-governador terá que cumprir o seu papel de vice-governador e por dois meses.
É ou, não é?