No documento estão listadas 53 facções criminosas e 5 delas estão sediadas no Amapá.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2018-2021 – Especial Eleições 2022, elaborado sob o filtro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública é uma organização não-governamental, apartidária, e sem fins lucrativos, que se dedica a construir um ambiente de referência e cooperação técnica na área da segurança pública.
A organização é integrada por pesquisadores, cientistas sociais, gestores públicos, policiais federais, civis e militares, operadores da justiça e profissionais de entidades da sociedade civil que, juntos, contribuem para dar transparência às informações sobre violência e políticas de segurança e encontrar soluções baseadas em evidências.
Oito páginas do anuário foram reservadas para destacar a situação da Violência e Segurança Pública no Amapá com a redação final do antropólogo e professor da Universidade Federal do Amapá, membro da Comissão de direitos Humanos da ANPOCS e pesquisador do Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (INCT-InEAC), Marcos Cardoso.
Segundo o Anuário, no Estado do Amapá, pelo menos cinco facções criminosas estão atuando simultaneamente: CV, PCC, Família Terror do Amapá, Amigos para Sempre e União do Crime no Amapá.
Ainda segundo o Anuário, o Amapá apresenta a maior taxa de mortes decorrentes de intervenções policiais no Brasil por três anos consecutivos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, esses números refletem a política de enfrentamento ao crime organizado e o esforço das forças policiais em combater e desarticular as facções que atuam no Estado.
Em todo o Brasil o anuário nomina 53 facções criminosas brasileira em atividade.

O mapa que destaca a localização, por estado, das facções criminosas em atividade. (Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2018-2021).