Pelo menos 15 dos 32 partidos políticos com registros deferidos no TSE entrarão em uma fase de pouca água. Acontece que aqueles partidos não alcançaram o limite mínimo estabelecidos nas cláusulas de barreira instituídas pelo legislativo. Vão ficar sem o dinheirão do fundo partidário e do fundo eleitoral, como também sem os horários gratuitos no rádio e na tv.

OS 15 PARTIDOS
Dos 15, seis elegeram deputado federal (cargo referência) e nove nem isso. São os seguintes partidos que deverão procurar rumo: Novo (elegeu 3), Patriota (4), Solidariedade (4), PSC (6), PROS (3), PTB (1). Os que não elegeram deputado federal em todo o Brasil: PRTB, PMN, AGIR, DC, PMB, PCB, UP, PSTU e PCO.

A QUESTÃO DOS DEPUTADOS NÃO REELEITOS
Em artigo já foi dito que “chorar não custa nada”, mas também “não muda cálculo”. O comportamento dos não reeleitos reflete muito bem a falta de conhecimento das regras das eleições. E não tem desculpa, Um ano antes do pleito todas as regras estão perfeitamente definidas para serem estudadas e conhecidas.

ALEGANDO ERRO
Alegar erro foi de uma infantilidade tão sem tamanho que serviu de piada para aqueles que havia estudado e buscado estratégias para ser, pelo menos, um disputante, desde que tivesse voto, faltar-lhe-ia definir uma estratégia de onde agasalhar esses votos. Federal sozinho, não se elege no Amapá. O mais votado fez apenas a metade do QE.

NOMINATAS
A profusão de nominatas em busca das 8 vagas foi o primeiro grande defeito de todos os candidatos. Ora, com 17 nominatas disputando as 8 vagas de deputado federal dava para esperar o que aconteceu: a diluição dos votos e a dificuldade para alcançar o quociente eleitoral ou mesmo os 80% do quociente eleitoral.

APENAS 3
Apenas 1 (uma) nominata alcançou o quociente eleitoral e duas outras alcançaram os 80% do quociente eleitoral. Com isso, apenas 3 nominatas dividiram as vagas, sendo que as outras 14 nominatas tiveram que curtir o que seus “comandantes” chamaram de injustiça. Não foi injustiça, foi falta de coerência eleitoral.