Josiel Alcolumbre – Jornalista

O Natal, uma das maiores comemorações do povo amapaense passou e se pôde constatar a fidelidade dessa população aos seus fundamentos e às suas tradições, muito embora tenhamos poucas evidências das suas origens. Os próprios historiadores, em razão da falta de evidências documentais, têm dificuldades para opinar sobre as origens do Natal.
A dificuldade, entretanto, não se torna um obstáculo para que os historiadores continuem investigando.
A tese mais provável, aceita pela maioria do povo ocidental, é de que seja uma referência ao nascimento de Cristo. Se não vejamos: palavra Natal tem origem no termo em latim “natalis”, que significa nascer, podendo ser, assim, uma referência ao nascimento de Jesus.
O que se constata é que o Natal é uma das principais comemorações do calendário brasileiro, quiçá do Ocidente.
A festa que os brasileiros e a imensa maioria dos ocidentais fazem acontece na virada do dia 24 para o dia 25 de dezembro. Apesar da simbologia cristã em referência ao nascimento de Cristo, observa-se que o Natal vem perdendo o sentido cristão, tornando-se uma comemoração, além de cristã, também de paz e fraternidade entre as pessoas.
Este ano o que se falou em Macapá e, também, em todo o Estado do Amapá, foi a palavra paz, sempre seguida pelos votos de felicidade não apenas para o dia do Natal, mas por todos os dias que se seguirem.
Não se pode negar que se trata de uma festa muito bonita e que revela os diferentes modos de comemorar, conforme as dificuldades que cada família, ou grupo de famílias, enfrenta no momento.
Os sentimentos afloram, as saudades voltam com muita força, ativando as lembranças e despertando a realidade na sua forma mais dura, principalmente quando se comparam o momento atual com os momentos já experimentados e vividos.
O conforto espiritual, entretanto, é muito mais praticado e a aceitação da realidade se torna possível provavelmente devido o ambiente de esperança em melhores dias que grande parte da família carrega.
Ouvir um desejo de feliz Natal suaviza a alma e conforta o corpo.