Depois da definição do quadro de executivos do Governo do Estado, sob o comando do governador Clécio Luís, a população passou a compreender a mudança não tão sutil que houve, buscando uma composição política importante, mas exercida por técnicos, grande parte deles com a experiência suficiente para dar as respostas que o Governo espera.

A recente mudança de comando do Poder Legislativo entregue, pelos seus pares deputados, à deputada Alliny Serrão, na forma como foi, é um dos primeiros reflexos do pensamento que predomina na política local, onde a renovação e a juventude estão recebendo a incumbência de ser o motor dessa nova gestão.

Há um consenso de que os resultados positivos, quando comparados com os resultados negativos, na avaliação do desempenho de um executivo eleito, são decorrentes da própria reeleição, um instituto que não foi previsto pelos Constituintes da Carta Magna de 1988, mas que a conveniência e a comparação acabou indicando que mais um mandato não prejudica.

A maioria dos maus resultados de um mandato, obtido por reeleição para um mesmo cargo no Executivo, seja de prefeito, governador ou presidente da República, são devidos às diferenças de como o gestor programa o mandato, com tantas obrigações assumidas.

Isso ocorre tanto no término do primeiro mandato, quando o gestor avalia que tem possibilidade de continuar no comando daquele cargo, ou quando vai terminar o segundo mandato e, em muitos casos, ainda não atendeu as promessas do primeiro.

A regra institucional amapaense disponibiliza um ambiente de análise e avaliação de desempenho para os chefes dos três poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, como também do chefe do Ministério Público Estadual e do Tribunal de Contas do Estado.

Esses cinco dirigentes, representando o comando de cada um dos Poderes e Órgãos Auxiliares, além de avaliarem o exercício em andamento, tem a prerrogativa de organizar o desempenho dos exercícios futuros.

O desempenho desses órgãos executivos representa o desempenho da gestão pública estadual. O equilíbrio alcançado no resultado de cada proposta é o medidor da eficiência da gestão pública do Estado.

A eficiência, um dos princípios constitucionais previsto na Carta Máxima, é a forma que se tem para medir o andamento ou a finalização da grande proposta da Administração Pública brasileira. Os outros são meios: legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade.

Para alcançar a eficiência os motores administrativos precisam estar alinhados, rendendo o máximo, perfeitamente lubrificados e seguindo, todos, o objetivo de maximizar os resultados sem o desperdício de recursos.