Josiel Alcolumbre – Jornalista

Amanhã, dia 8 de março, é o Dia Internacional da Mulher.

O movimento feminista foi um ato importante na luta pelos direitos das mulheres e, a partir da Constituição de 1988, que fez a igualdade entre homens e mulheres cláusula pétrea.

Se pode afirmar que o Brasil, com a nova regra constitucional, entrou em sincronia com boa parte do mundo em relação aos direitos das mulheres.

Apesar de leis como a Maria da Penha, a violência contra a mulher continua sendo um grave problema. Nos últimos anos, o feminismo provocou uma reação conservadora e se tornou um dos temas centrais da atual polarização.

A criação do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), em 1985,

com a participação de representantes da sociedade civil, a providência se constituiu um passo importante e contribuiu, diretamente, para o envio ao Congresso Nacional da proposta de convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

Com a perspectiva de influenciar o texto da nova Constituição, o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher lançou uma campanha com o slogan “constituinte pra valer tem que ter palavra de mulher”.

O chamado “Lobby do Batom” não emplacou todas as suas reivindicações, mas a Constituição de 1988 foi um divisor de águas na luta das mulheres no Brasil. Nessa luta, a igualdade legal entre homens e mulheres faz parte do capítulo dos direitos e garantias fundamentais dos indivíduos.

No Estado do Amapá houve, a partir de promulgação da Constituição de 1988, uma busca frenética pela igualdade entre homens e mulheres. Um avanço que trouxe para o mercado de trabalho muitas mulheres que estavam preparadas para o mercado, mas sentiam as dificuldades pelos costumes e pela cultura.

Esta situação está mudando e o que se vê são porfias iguais, no mercado de trabalho, entre homens e mulheres, todos buscando o sucesso.