As negociações ativadas pelas entidades representativas do setor, como o Sebrae, motivaram a Caixa.

A linha de crédito da Caixa atende micro, pequenas e médias empresas, além dos microempreendedores individuais (Foto: Arquivo JAA).

A Caixa Econômica Federal destinou 3 bilhões e novecentos milhões de reais para atender os pequenos negócios, aquelas empresas que têm renda bruta anual até trezentos milhões por ano, ou seja, até 25 milhões por mês, para pagar em até 60 vezes.

A retomada aconteceu na semana passada e, segundo o banco estatal, a modalidade de empréstimos vale para micro, pequenas e médias empresas e, também, para os MEIs (Microempreendedores Individuais).

A linha tem garantia de até 80% pelo FGI – Fundo Garantidor de Investimentos que garante até 80% da linha de crédito e faz parte do Programa Emergencial de Acesso ao Crédito (Peac) e está isento da tarifa de contratação e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A Caixa estabelece que o pagamento do empréstimo varia de acordo com o tamanho do negócio e vai até 50 meses dos quais 12 meses podem ser referentes ao período de carência para começar o pagamento.

O tamanho do crédito contratado também muda conforme o porte. Vai de R$ 5.000 até R$ 5 milhões, a depender do faturamento. O valor máximo vai considerar as operações anteriores para quem já contratou com garantia do FGI a partir de 2022.

Interessados na contratação podem solicitar nas agências da rede de varejo e por meio dos escritórios da rede de atacado da Caixa.

A orientação ao banco ao tomador do empréstimo recomenda que o dinheiro aplicado em investimentos, aquisição de máquinas e equipamentos, despesas operacionais, pagamento de salário de empregados, compra de matérias-primas, mercadorias, entre outros.

Desde agosto, quando foi implantada a segunda fase do Peac, foram mais de R$ 2,5 bilhões em empréstimo desde agosto de 2022 é o que consta de um informe recebido pelo JAA.

O Empenho dos dirigentes do Sebrae Nacional e dos presidentes dos Conselhos Deliberativos do Sebraes Estaduais, no Amapá, Josiel Alcolumbre, como de outras instituições representativas dos médios, pequenos, micros e empreendedores individuais, foram decisivos para que o banco federal ofertasse essa linha de crédito.