O Domingo do Senhor, 11 de junho, marcou o fim das celebrações e foi o ponto alto do período.

Desde o dia 8, quinta-feira, que os marabaixistas esperavam pelo encerramento dos festejos deste ano fechando o Ciclo do Marabaixo de 2023. No dia 11 aconteceu o ponto alto da celebração:  aconteceu o chamado “Domingo do Senhor”, que tem como referência o feriado de Corpus Christi.

Fechado o Ciclo do Marbaixo, a principal manifestação afro-amapaense em Macapá e região (Foto: Gabriel Penha/GEA).

No domingo houve  derrubada dos mastros e a escolha dos festeiros 2024 nos barracões dos grupos Zeca e Bibi Costa (Azebic), Berço do Marabaixo (Tia Gertrudes), Marabaixo do Pavão e Raimundo Ladislau, em Macapá.

Uma oficina de toque de caixas anunciou o início da programação no barracão Gertrudes Saturnino, no bairro Santa Rita. Uma das coordenadoras do evento, Valdinete Costa, explica que a atividade serve para fortalecer a manifestação cultural.

Em 2023, o tema do Ciclo do Marabaixo foi “Fé, Tradição e Resistência”. A programação iniciou nos barracões no dia 28 de abril, com apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo).

Este ano, o grande diferencial foi a Central do Ciclo, onde os grupos mostraram o que há de melhor em cada barracão, cada peculiaridade que fazem do marabaixo uma manifestação única. Também houve apoio para as programações nos barracões, com o Estado cumprindo o seu papel institucional de apoiar as manifestações culturais.

As atividades que estavam programadas para o barracão da Santíssima Trindade de Casa Grande foram canceladas devido ao falecimento de uma das matriarcas daquela região quilombola.