Rodolfo Juarez

A pauta ambiental sempre leva os que dela cuidam à lembrar do turismo como detentor de todas as condições para receber preferência nas tomadas de decisão por parte das autoridades locais, principalmente as municipais, como prefeitos e vereadores. Entretanto, claramente se mostra que Estado do Amapá tem feito economia demais para tornar prioridade os reflexos econômica turismo.

O turismo é um conjunto que engloba as viagens de pessoas para outras cidades e países, as atividades que elas realizam nos locais de destino bem como suas despesas. O turismo enquanto atividade econômica integra o setor terciário, e Macapá é tida e havida como detentora de um potencial turístico grandioso que não é explorado, sequer, minimamente, muito embora se tenha notícias das propostas públicas e dos meios oferecidos ao setor privado para que desperte esse gigante que está adormecido.

O turismo pode contribuir para a renovação urbana e o desenvolvimento rural e reduzir desigualdades regionais à medida que proporciona às comunidades a oportunidade de prosperarem em seus locais de origem.

O turismo é, ainda, um meio efetivo de os estados, principalmente do Norte, participarem da economia nacional.

O turismo tem se revelado nas últimas décadas como uma das mais promissoras atividades econômicas, geradora de postos de trabalho e de divisas. O turismo gera atividades indiretas que atingem os mais variados setores da economia, desde a indústria até a agricultura.

O turismo tem cinco características fundamentais: a) ajuda a descansar. Aliás, esse é um problema recorrente e que afeta praticamente toda a nossa sociedade, a rotina, ainda mais quando se fala em trabalho; b) aumenta a criatividade; c) diminui o estresse e contribui com a saúde cardíaca; d) melhora a concentração; e) traz felicidade.

Essas características são usadas para explicar a sua essencialidade, a sua necessidade local e declarar que já passou o tempo para iniciar a sua realidade.

Nesse momento é urgente que se elabore uma plano para o turismo local, começando por Macapá, Santana e Mazagão, que neste momento constituem a única região metropolitana, identifica pelas forças tradicionais que pode oferecer os elementos necessário para uma partida objetiva, lucrativa e que pode voltar com oferta de emprego e geração de renda.

No momento pontos importantes de Macapá, localizada na margem esquerda do Rio Amazonas, estão com tapumes horríveis que enfeiam a cidade, apresentam um mau exemplo e impedem sua própria população de usufruir do que a natureza, benevolente, oferta a cada um que se dirige ao Parque do Forte.

O Governo do Estado reservou dinheiro e intenção para manter a Secretaria de Estado do Turismo, não para ficar participando aqui e acolá de eventos gastronômicos (que são muito bons), mas, creio, muito pouco para o elemento indutor do desenvolvimento do turismo no Estado do Amapá.

Apesar de ser um dos quatro principais destinos de toda a Região Amazônica, Macapá e Santana não contam com um terminal de passageiro e carga que atenda os usuários que, mesmo praticando um turismo embrionário, não lhes são oferecidas condições melhores para serem usadas com segurança e conforto.

Temos muitos exemplos para catalogar por aqui como a Rampa 2 do Santa Inês, o Trapiche Municipal Elieser Levy, a Rampa 1 do Santa Inês, o muro de arrimo do Araxá, como o do Perpétuo Socorro, do Jandiá, entre outras localidades de Macapá.

Também, se deve reclamar da infraestrutura turística de Santana que, mesmo com mais de 120 mil habitantes, continua como se vila fosse, quando analisada no ambiente turístico.

Ter potencial e não o explorar é mesmo que não ter nada!