Durante o evento foram apresentadas quatro experiências de sucesso.

O simpósio sobre bioeconomia e o desenvolvimento endógeno da Amazônia reuniu empreendedores, pesquisadores, parlamentares, técnicos da extensão rural e interessados. No flagrante o presidente do CD do Sebrae/AP (Foto: Sebrae/AP).

O presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae no Amapá (CDE), Josiel Alcolumbre, participou do Simpósio de Bioeconomia que apresentou estudos de casos do Amapá, realizado pela Embrapa Amapá, no auditório da instituição em Macapá, na sexta-feira, dia 07/07 pela manhã.

Para o presidente do Conselho do Sebrae do Amapá, Josiel Alcolumbre, o Simpósio de bioeconomia foi uma oportunidade para se discutir o desenvolvimento econômico, focado na sustentabilidade e no cuidado com o meio ambiente.

“Quero fazer referência aos empresários, empreendedores que estão expondo, e que ao final desse simpósio e em tudo que nos propormos a fazer, que a gente possa gerar negócios. É um negócio que gera emprego, é o empreendedorismo que traz o desenvolvimento, e claro, respeitando o cuidado ambiental que tanto nos dedicamos a ter no Amapá”, declara o presidente Josiel Alcolumbre.

O Simpósio apresentou quatro experiências de sucesso no estado, entre elas, o “Arranjo produtivo do ‘vinho’ de açaí e suas potencialidades”. João Alberto Capiberibe, ex-governador do Estado e ex-senador da República, diretor do empreendimento Flor da Samaúma, detalhou a inciativa que resultou no desenvolvimento de quatro rótulos da bebida fermentada a partir da polpa de açaí.

Ainda como parte deste estudo de caso, Gustavo Saavedra, chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza, CE), divulgou dados referentes às análises laboratoriais realizadas em amostras da bebida fermentada de açaí, que atestaram características físico-químicas e sensoriais semelhantes a alguns vinhos tintos.

No segundo estudo de caso, os participantes do Simpósio conheceram a experiência empreendedora da Associação das Mulheres Extrativistas do Limão do Curuá (Amelc), comunidade do arquipélago do Bailique (Macapá-AP), que já consolidou a produção e comercialização de óleo de sementes de pracaxi, a partir de boas práticas de extração deste insumo da floresta.

O terceiro estudo de caso do evento teve como tema “Sementes do Araguari: Produtos artesanais da bioeconomia local” e revelou as estratégias de aproveitamento de insumos da floresta pela Associação de Mulheres Extrativista Sementes do Araguari, na confecção de cosméticos e bijuterias.

O quarto estudo de caso apresentado pelo empreendedor Cláudio Balducci, que falou sobre a empresa Amazonly, que atua na produção de alimentos, bebidas, óleos e bioativos.