A Secom/GEA reforça o papel da imprensa profissional no combate à desinformação e fake news.
Governo do Estado lançou, nesta semana, uma campanha contra a desinformação com o objetivo de mobilizar a imprensa profissional e alertar os amapaenses sobre conteúdos duvidosos disseminados nas redes sociais, esclarecendo especialmente as notícias falsas sobre a 52ª Expofeira do Amapá, que inicia hoje, dia 29, e segue até 8 de outubro no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.
Uma equipe de jornalistas da Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) vai monitorar mensagens suspeitas compartilhadas, sobretudo, em grupos de WhatsApp. O objetivo é combater a desinformação, esclarecendo dúvidas do público que vai curtir a programação da Expofeira.
A proposta é ajudar a população a identificar o que é verdade e o que é mentira, antes de compartilhar conteúdo duvidoso com amigos e parentes. As informações serão publicadas no portal e no perfil oficial do Governo do Amapá nas redes sociais.
O trabalho da Secretaria de Comunicação não se resumirá ao período da Expofeira, e será uma campanha permanente. O papel da imprensa profissional no combate à desinformação também será reforçado com o suporte da Secom.
O Amapá tem sido alvo frequente de notícias mentirosas. A mais recente foi sobre um suposto desabastecimento de combustível no início de agosto, que provocou correria aos postos e confusão em Macapá. No Brasil, a maior fake news já inventada foi a da vacina, que levou milhares de pessoas a não se imunizarem contra a Covid-19.
Criar e compartilhar fake news não é um crime no Brasil. Postar uma mentira na internet pode caracterizar, em alguns casos, como crimes contra a honra, homofobia, racismo, entre outros. E o crime pode ser cometido não apenas pela pessoa que criou a informação falsa, mas também por aquela que espalhar a mentira.
Está em andamento, atualmente, na Câmara dos Deputados o projeto de lei das fake news, que pode de fato nomear um crime novo, o crime de fake news, caso seja aprovado.
O projeto prevê que a disseminação em massa de mensagens com informações falsas por meio de contas automatizadas, as ‘contas-robôs’, passe a ser crime, com pena de 1 a 3 anos de prisão e multa.
O PL 2630/20 já foi aprovado pelo Senado em 2020. Desde então está em tramitação na Câmara, onde passou por modificações. A proposta aguarda votação no plenário.