Josiel Alcolumbre – Jornalista

Mesmo com toda a gama de orientações colocada em prática por parte dos órgãos do Governo Federal sobre a obrigatoriedade de os microempreendedores individuais emitirem nota fiscal eletrônica, os MEIs amapaenses estão cuidadosos com o que vão fazer de agora em diante.

Quando se fala em tributo ou obrigação de pagar um tributo, a reação daqueles que estão diretamente na mira do órgão cobrador ficam assustados e procurando entender a motivação que, em momento de crise para os que se ocupam praticando o micro serviço ou serviço comum, como forma de sustento seu e de sua família.

Para os microempreendedores individuais, principalmente aqueles que prestam serviços de cabeleireiro, manicure, barbeiro, pedicure e outras atividades desse molde, montar um salão próprio talvez seja o principal objetivo de sua carreira.

De fato, ter um salão para chamar de seu é uma grande conquista. Contudo, antes de tirar o projeto do papel, agora percebe que é necessário bastante planejamento e cuidado, pois o processo envolve tempo, dinheiro e acompanhamento fiscal por parte das autoridades tributárias do país.

Um salão de beleza, por exemplo, não pode ser registrado com um CNPJ MEI, mas sim, apenas os profissionais que trabalham nele. O estabelecimento deve descrever na nota Fiscal com o valor pago ao microempreendedor individual.

Se você é MEI, não desanime, você pode continuar exercendo as suas atividades de cabeleireiro, barbeiro, manicure ou pedicure, por exemplo, em salões de beleza, basta ser conhecido no mercado, ter a confiança do cliente e oferecer o seu serviço a eles.

O Sebrae do Amapá está com uma equipe treinada para orientar cada caso e evitar o desânimo dos microempreendedores, que continuam sendo responsáveis pela ocupação de grande parte da força de trabalho que está no mercado disputando a preferência dos concorrentes e buscando o sustento honesto para si e sua família.