Josiel Alcolumbre – Jornalista

A organização do micro e pequeno empreendedor para o enfrentamento das responsabilidades fiscais, financeiras e sociais precisa contar com preparação para o bom desempenho da sua escolha.

Em Macapá, como Santana e outras cidades do Estado, o micro e pequeno empreendedor, aquele que entra no mercado por vocação, em regra tem menos problemas do que aqueles que buscam, no mercado, uma saída para a sobrevivência da empresa e de sua família.

O trabalho do micro e pequeno empreendedor é duro e, nem sempre, a recompensa é aquela calculada pelo empreendedor e pela sua família. São múltiplas as armadilhas, raros os apoios e, quando tem esse apoio, falta-lhe o preparo para separa a pessoa física da pessoa jurídica, esta com compromissos fiscais, boletos e outras obrigações e, aquela, a física, com a família, a escola dos filhos, a alimentação e o lazer.

Mesmo assim são identificados muitos empreendedores vitoriosos e em variados setores da economia. A criatividade tem sido o principal bastão de sustentação que estes empreendedores empunham para mostrar a sua competência e a sua garra.

Trabalhando de sol a sol, todos os dias e/ou todas as noites. Não dá para imaginar o quanto de preparação têm os micros e pequenos empreendedores para chegarem à noite no seu ponto de venda, carregando na costa os insumos para serem transformados em produtos comercializáveis.

São muitos os obstáculos. Mas, também, muitos desses obstáculos são derrotados todos os dias. O micro e o pequeno empreendedor é um bravo. Sabe da sua responsabilidade e não se descuida do modo de tratar os exigentes clientes, não importando o seu momento e o momento da empresa.

Às vezes procura um apoio e não acha. Não acha porque não consegue ver ou porque não encontra mesmo.

Nesse momento sempre vem à cabeça o Sebrae. No Amapá o Sebrae está bem ranqueado entre os micros e pequenos, cada vez mais atuante, cada vez mais buscando melhor atender o seu público-alvo. O Sebrae do Amapá não é um degrau, é a escada inteira.