Josiel Alcolumbre – Jornalista

As chuvas que caíram em Macapá no começo de semana mostraram, de forma clara e bruta,  as condições que a cidade tem para enfrentar chuvas intensas, principalmente, quando há coincidência da parte forte da precipitação com a maré alta.

Muito embora sejam previsíveis os problemas decorrentes de quando acontecem, simultaneamente, chuvas intensas e maré máxima do rio Amazonas, pouca ou nenhuma medida objetiva para minimizar os problemas da população havia sido tomada pela administração municipal, a não ser os anúncios da existência de pontos críticos, feitos pela Defesa Civil Municipal, que não serve para prevenir a população dos problemas que são repetidos a cada inverno e a cada chuva mais intensas.

Se sabe que nunca dá certo começar a execução de um projeto pelo acabamento, ou começar trabalhos necessários pela etapa que deveria ser a última a ser realizada. Mas, ao que parece, a necessidade que a atual administração tem para mostrar que está trabalhando é tanta que a gestão prefere enfrentar os riscos e deixar a população na mão, a fazer o serviço como deve ser feito.

A administração municipal não pode ser exercida como está sendo, imaginando que cada palmo de uma benfeitoria que se faça para a população, precisa ter correspondida em voto na próxima eleição.

Cada um dos atuais administradores municipais sabe que as chuvas do começo do ano são intensas e que, para a cidade recebê-las sem transtorno para a população, precisa estar preparada adequadamente. E não adianta querer dizer que se trata de caso fortuito, pois não é. É um caso absolutamente previsível e, portanto, sem justificativa para castigar a população com um monte de problema que tem que enfrentar sabendo que o resultado a derrota na luta que travar.