Josiel Alcolumbre – Jornalista

Os macapaenses não estão satisfeitos com o rumo que está tomando a administração pública municipal, principalmente com relação às questões que estão diretamente relacionadas com a infraestrutura e, especialmente, com o transporte coletivo de passageiros.

Por ser Macapá uma cidade plana e ter vias largas na maioria dos bairros e principalmente nos bairros mais antigos, os trabalhadores são levados a comprar uma moto ou uma bicicleta ou mesmo um veículo de quatro rodas para suprir as suas necessidades diárias, uma vez que não dá para colocar nos planos o transporte coletivo urbano, provavelmente um dos que tem uma das piores relações com uma administração municipal do País.

Apesar de ser uma administração muito ativa para fazer festa com o dinheiro público, ela não consegue melhorar o relacionamento com as empresas de transporte coletivo que ainda estão trabalhando em Macapá. Há uma distância muito grande entre o que quer o prefeito e sua equipe, e o que querem as empresas de transporte coletivo.

As tentativas anunciadas como de melhoria para os usuários, se confirmaram como absolutamente imprestáveis para o que se propunha.

Atualmente os macapaense, usuários do transporte coletivo, os poucos que ainda restam, estão sendo servidos como se estivéssemos ainda na década passada, com veículos velhos, que foram restaurados e colocados nas linhas de Macapá.

Essa situação torna o ambiente adequado para os chamados “clandestinos” que suprem o ponto falho da administração municipal. Esses “clandestinos”, colocados como marginais pela CTMac precisam ser prestigiados e homenageados por manterem uma estrutura que contraria taxistas, mototaxistas, donos de ônibus, mas que é preferido de  o usuário por sempre estarem presentes, passando na hora esperada e fazendo um serviço, embora clandestino, mas que é, no espectros dos serviços oferecidos pela administração pública, o que tem a preferência do usuário.

Estudar o caso é uma necessidade.