Josiel Alcolumbre – Jornalista

Tenho a impressão de que o sofrimentos dos usuários do transporte coletivo não vai, sequer, ser amenizado da gestão do atual prefeito, tão fora de sintonia estão as medidas recentemente tomadas, algumas levadas pelo espírito fanfarrão do prefeito e outras levadas pelo puxa-saquismo dos seus auxiliares.

Enquanto isso a população que precisa do transporte coletivo, entre alunos das redes públicas e privadas, os trabalhadores que moram distante dos seus trabalhos, as donas de casa que precisam sair para ir à feira, ao trabalho e para cumprir as suas tarefas diárias, fica na esperança e na “torcida” para que passe um ônibus que deixe pelo menos mais perto do seu destino.

Aos finais de semana a coisa piora e o costume que parte significativa da população tinha de vir para o Lugar Bonito, está desmilinguindo e, com a atual administração sumindo, e o impacto vem sobre os pequenos comerciantes e vendedores que estão localizados na área da Beira-Rio, o ponto mais popular e democrático da cidade.

Os abrigos, quando tem, colocados nos pontos de parada vivem sem ninguém porque, além do usuário desconfiar de que o ônibus que espera nunca vai passar, tem que passar todo o tempo de espera sob chuva ou sob o sol, principalmente nos locais mais afastados das residências que, em alguns pontos, servem de abrigo e ponto de espera para os passageiros.

O ambiente na prefeitura, entretanto, continua de festa. O prefeito parece um festeiro de todas as ocasiões e garante essa condição com “convites” para os servidores que contrata para serem pagos pela município de Macapá, mas que, ao assumirem o posto, ficam sabendo que tem que ir para as celebrações, comemorações ou encontros populares onde o prefeito estiver indo ou já foi.

A situação está assim e deve ser mais ativa à medida em que se aproximarem as eleições de outubro.